The Mothers: A Novel

In entrancing, lyrical prose, The Mothers asks whether a "what if" can be more powerful than an experience itself. If, as time passes, we must always live in servitude to the decisions of our younger selves, to the communities that have parented us, and to the decisions we make that shape our lives forever.
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Community Reviews
"As Mães" é o romance de estreia de Brit Bennett, que explora vários temas como a maternidade, feminismo, aborto e os desafios de ser negro na América contemporânea. E esta foi também uma das razões por o ter escolhido para ler no mês do Black History Month (Mês da História Afro-Americana).
«Rapazes brancos imprudentes tornaram-se políticos e banqueiros, já os rapazes negros imprudentes acabam mortos.»
A história acompanha a vida de Nadia Turner, uma jovem inteligente, cujo futuro promissor é abalado pelo suicídio de sua mãe. Ela começa um relacionamento secreto com Luke Sheppard, filho do pastor da igreja local e ex-atleta cuja carreira terminou devido a uma lesão. Quando Nadia engravida, ela decide não permitir que isso impeça os seus planos de ir para a Universidade de Michigan, tomando uma decisão que terá as suas consequências. Durante esse verão, antes da faculdade, Nadia faz amizade com Aubrey Evans, uma rapariga negra que também fora abandonada pela mãe. Existem vários segredos que impactam as suas vidas para sempre. Ao longo dos anos, as vidas destes três estarão sempre entrelaçadas, quer queiram ou não. Porque essa teia que tecemos ao longo da vida, fica sempre cada vez mais emaranhada, não é verdade?!
Adorei a escrita deste livro, é bonita e cativante, fazendo-me pensar sobre inúmeras questões desconfortáveis como o aborto e suicídio. Esses personagens foram tão bem desenvolvidos que senti como se de alguma forma também eu os conhecesse. Bennett criou uma narrativa rica em torno de temas absolutamente banais do dia-a-dia, em que cada um dos elementos desta trama acaba por se tornar em peças únicas num quebra-cabeças que se vão unindo com grande habilidade no desenrolar da narrativa. Esta é quase sempre realizada na terceira pessoa, exceptuando alguns momentos em que a autora transfere a narração para as "mães", transformando-se assim temporariamente num narrador na primeira pessoa do plural. Estas "mães" são as matriarcas duma congregação numa comunidade afro-americana do Sul da Califórnia e acabam por ser um coro de mulheres idosas da igreja local que já viram tudo isto mais de uma vez, ampliando assim o facto de que esta é uma daquelas histórias que se acabam por repetir, tornando tudo ainda mais real.
"As Mães" é um romance emocional que me surpreendeu com seu enredo brilhante. A história é bastante comum, pelo que são realmente as personagens cativantes que dão vida a este livro. Fui imediatamente atraída para as vidas de Nadia, Luke e Aubrey enquanto meu coração doía por cada um deles. O que me envolveu mais foi talvez o facto da constatação de que às vezes as pessoas fazem escolhas erradas involuntariamente e ocorre um efeito de bola de neve. O certo e o errado simplesmente desaparecem e é aparentemente impossível fazer a escolha certa.
Um romance sobre escolhas, certo e errado, família, amizade, amor e perda, “As Mães” é um romance profundamente comovente que atinge a todos os níveis. Há um anseio constante neste livro, um anseio por amor — materno, romântico e o amor de amigos — um anseio por respostas, um anseio por encontrar um lugar no mundo e um anseio por fazer o que está certo. Mas a verdade é que lutar por aquilo que pensamos que queremos, nem sempre faz com que as coisas resultarem certo.
«Rapazes brancos imprudentes tornaram-se políticos e banqueiros, já os rapazes negros imprudentes acabam mortos.»
A história acompanha a vida de Nadia Turner, uma jovem inteligente, cujo futuro promissor é abalado pelo suicídio de sua mãe. Ela começa um relacionamento secreto com Luke Sheppard, filho do pastor da igreja local e ex-atleta cuja carreira terminou devido a uma lesão. Quando Nadia engravida, ela decide não permitir que isso impeça os seus planos de ir para a Universidade de Michigan, tomando uma decisão que terá as suas consequências. Durante esse verão, antes da faculdade, Nadia faz amizade com Aubrey Evans, uma rapariga negra que também fora abandonada pela mãe. Existem vários segredos que impactam as suas vidas para sempre. Ao longo dos anos, as vidas destes três estarão sempre entrelaçadas, quer queiram ou não. Porque essa teia que tecemos ao longo da vida, fica sempre cada vez mais emaranhada, não é verdade?!
Adorei a escrita deste livro, é bonita e cativante, fazendo-me pensar sobre inúmeras questões desconfortáveis como o aborto e suicídio. Esses personagens foram tão bem desenvolvidos que senti como se de alguma forma também eu os conhecesse. Bennett criou uma narrativa rica em torno de temas absolutamente banais do dia-a-dia, em que cada um dos elementos desta trama acaba por se tornar em peças únicas num quebra-cabeças que se vão unindo com grande habilidade no desenrolar da narrativa. Esta é quase sempre realizada na terceira pessoa, exceptuando alguns momentos em que a autora transfere a narração para as "mães", transformando-se assim temporariamente num narrador na primeira pessoa do plural. Estas "mães" são as matriarcas duma congregação numa comunidade afro-americana do Sul da Califórnia e acabam por ser um coro de mulheres idosas da igreja local que já viram tudo isto mais de uma vez, ampliando assim o facto de que esta é uma daquelas histórias que se acabam por repetir, tornando tudo ainda mais real.
"As Mães" é um romance emocional que me surpreendeu com seu enredo brilhante. A história é bastante comum, pelo que são realmente as personagens cativantes que dão vida a este livro. Fui imediatamente atraída para as vidas de Nadia, Luke e Aubrey enquanto meu coração doía por cada um deles. O que me envolveu mais foi talvez o facto da constatação de que às vezes as pessoas fazem escolhas erradas involuntariamente e ocorre um efeito de bola de neve. O certo e o errado simplesmente desaparecem e é aparentemente impossível fazer a escolha certa.
Um romance sobre escolhas, certo e errado, família, amizade, amor e perda, “As Mães” é um romance profundamente comovente que atinge a todos os níveis. Há um anseio constante neste livro, um anseio por amor — materno, romântico e o amor de amigos — um anseio por respostas, um anseio por encontrar um lugar no mundo e um anseio por fazer o que está certo. Mas a verdade é que lutar por aquilo que pensamos que queremos, nem sempre faz com que as coisas resultarem certo.
3.5 stars - I wanted to love this book and kept thinking that u might but then just didn't. It was good but not amazing. I really liked Nadia's character but wanted to hear more from the side characters and develop them more fully.
The mothers is an interesting view on womanhood, community and friendship. It explores the complex relationships within family and friends. I found this story compelling because the characters are flawed, yet relatable. I think what holds me back from fully enjoying the book are some of the unanswered questions, however, it almost feels like that is intentional. Through reading the book we become part of the community with missing information outside looking in.
The mothers was almost eerie in tone. I liked the mix of aloof observers (the mothers) and the story that unfolded. I was intrigued by the intense friendship that our characters had, and couldn't decide who I wanted to root for. It was a complex book that made me question what choices I would have made if put in the same situations. I hope that I never am. This got 4 stars because I felt a little meh about the ending, and I was not as impressed with this book as I was with Brit Bennett's latest novel - the vanishing half.
It’s hard to believe that this is a debut novel. Bennett has woven a world of family and loss and love both given and withheld. There is a horrifying domino effect that springs from an unknown despair in a young mother. The ripple effects of this and a series of choices the characters make broke my heart. Nadia is our primary narrator, but other players are well characterized. I feel like i know Aubrey and Luke, have met Pastor and Mrs Shepard, Robert, and the Mothers who see all and pray. Well read by Adenrele Ojo.
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